O assunto não é novo e já estampou estas páginas noutra ocasião. Nossa reportagem foi procurada por moradores da Av. Barão do Rio Branco, precisamente da quadra da Caixa Econômica Federal. Uma comissão formada por alguns residentes daquela localidade nos relataram o que vêm enfrentando de uns dois meses para cá. Contaram-nos que devido à existência naquelas imediações de um comércio de bebidas, a aglomeração de pessoas, principalmente nos finais de semana tem sido muito grande. É um público geralmente jovem, muitos deles em carros com som extremamente alto, o que configura apenas um dos problemas por eles relatado. Por ser uma área mista, onde empresas e residências dividem o mesmo local, esse tipo de ocorrência tem perturbado o sossego dos moradores. Disseram ainda, que nos dias de maior movimento ele têm, inclusive dificuldade para entrar em suas casas, pois as portas e escadas, muitas vezes estão obstruídas por pessoas, o que acaba por gerar um clima de animosidade. A sujeira deixada no dia seguinte a esse encontros urbanos é lamentável, não apenas por se tratar de um caso específico, mas sim, por retratar a identidade de um povo. Portas e canteiros urinados completam o quadro de desespero desse grupo de moradores que enfrentam, também, a dificuldade para dormir.
Segundo nos disseram, brigas de facões, tiroteios, vidros quebrados são, também, situações vividas pelas pessoas que lá moram. Perguntados sobre que medidas já tinham tomado a respeito, disseram que até agora, o que fizeram foi chamar a Brigada Militar, que em ações esporádicas, não consegue resolver o problema em sua nascente e os criticam (aos brigadianos)dizendo que muitas vezes eles se ocupam mais com fiscalizações de trânsito em detrimento da segurança pública. Também relataram que a Brigada Militar falou, em uma das vezes que foi acionada pelos moradores através do telefone de emergência 190, que estaria monitorando o movimento no local através da câmera de videomonitoramento que existe no cruzamento das Avenidas Barão do Upacaraí e Rio Branco. Os moradores reiteraram que não são contra a existência do comércio em questão, que é um direito de seu proprietário, mas requerem para si, também, o direito de ter o seu sossego garantido.
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