Em entrevista coletiva concedida na noite desta sexta-feira, o delegado Guilherme Fagundes Nunes deu detalhes sobre as diligências que levaram a prisão dos demais envolvidos no latrocínio que vitimou Antonino de Oliveira Lopes, 64 anos, ou Tonino, como era mais conhecido. O crime ocorreu na noite do dia 18 de agosto, após ele chegar em sua residência, na rua Marechal Deodoro, próximo ao cruzamento com a rua Barão do Upacaraí, Centro de Dom Pedrito.
A sexta-feira foi dedicada à diligências referentes a investigação da morte de Tonino. "Felizmente a gente conseguiu cumprir quatro mandados de prisões preventivas desses indivíduos que praticaram esse crime", falou o delegado, na abertura da coletiva. Um mandado de busca e apreensão também foi cumprido na casa de um adolescente.
Os quatro indivíduos que tiveram a preventiva cumprida, há elementos que mostram que dois deles entraram na casa da vítima, com intensão de subtrair valores em dinheiro, no entanto, possivelmente, devido a uma reação de Tonino, o criminoso acabou atirando, matando o empresário. Após o crime, a dupla fugiu e foi de encontro a um terceiro, que aguardava em um veículo e dava cobertura. O carro, uma arma e um celular foram encontrados momentos depois do crime, possibilitando o prosseguimento das investigações.
Uma pessoa que teria locado o imóvel que serviu de abrigo aos criminosos e ainda participou do levantamento da casa da vítima também foi presa. O inquérito está em fase de conclusão, mas tudo indica que a ordem para execução do crime partiu de dentro do sistema prisional.
Questionado se todos os envolvidos no crime são naturais de Dom Pedrito, Fagundes diz que três são naturais do município, além do adolescente, enquanto outro, é natural de Pelotas, e também teria praticado outro crime na cidade.
Mais alguns elementos ainda estão sendo apurados na investigação. "Todos os elementos convergem para o latrocínio", salientou.
"Um dos autores já se encontrava na condição de foragido, ele foi capturado dias depois do fato. Os outros dois, nós acabamos acompanhando e notamos que eles acabaram, posteriormente, presos, mas por fatos outros, como tráfico de drogas", contextualizou Fagundes.
Confira a coletiva, na íntegra:
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