A bandeira vermelha foi regulamentada mediante a publicação do Decreto Municipal nº 81.
Inicialmente, Gonçalves destacou que dos 31 casos ativos, até o momento da live, apenas dois estavam internados na Santa Casa, nos leitos de isolamento, enquanto um pedritense, caso suspeito, está na UTI, no entanto, outros cinco leitos estão ocupados por pacientes de fora. “Sou contrário às medidas que estão sendo tomadas pelo Governo do Estado”, salientou. Ele complementa que já há medidas claras de combate ao Covid-19, assim, cabe a população seguir os protocolos preventivos.
O Governo do Estado ainda suspendeu o sistema de cogestão, onde as regiões poderiam, sob determinados critérios, flexibilizar alguns setores. Gonçalves avaliou como um erro do Executivo Estadual. “Me sinto inconformado com essa situação. Não quero e não vou permitir, se em algum momento, Governo do Estado, nos determinar que sejam fechadas as portas do comércio”, afirmou, muito embora tenha dito, também, que o município tenha que acatar as determinações estaduais. “Sei que muitas pessoas querem se sentir protegidas, mas não é mais papel do prefeito passar essa proteção (…), se em 10 meses as pessoas não aprenderam a viver com essa pandemia, me desculpem, mas vai ser uma desmoralização essas medidas que estão sendo impostas agora, como por exemplo, proibir que as pessoas permaneçam nas praças e nas ruas, porque a Brigada Militar não tem efetivo para controlar isso e a Prefeitura não tem efetivo e não vai fazer esse papel”, enfatizou.
Ademais, o prefeito rechaçou que um suposto aumento de casos tenha relação com o processo eleitoral. “Eu não tive Covid e nenhuma das pessoas que estavam conosco positivaram para a doença”.
Crítica à Famurs
Mário teceu críticas à Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs), que segundo ele, não realizou um enfrentamento ao Governo do Estado, tendo em vista que são os gestores locais que conhecem a realidade de seus municípios. “Neste momento, o governador não pode me dizer se eu tenho que abrir ou fechar uma sala de aula, se o meu comércio tem que fechar às 20h”, complementou, pontuando que os gestores locais deveriam definir essas regras, no entanto, reconheceu que é necessário ampliar o trabalho fiscalizatório e orientativo.
Município recorreu isoladamente
O secretário Daniel explicou que o município, embora encaixado em uma região com outras quatro cidades – Bagé, Aceguá, Hulha Negra e Lavras do Sul –, recorreu, no que era possível, desde que se cumprisse dois requisitos, quanto a internações e óbitos. Diante da internação de pessoas de outras regiões, era possível recorrer, dentro dos critérios. O objetivo era permanecer na bandeira laranja para dar continuidade para algumas atividades que estavam em processo de retomada.
Limitações gerais
- Os esportes coletivos, de acordo com os protocolos definidos para a bandeira vermelha, tem suas atividades suspensas - academias podem funcionar, desde que respeite o distanciamento de 16m² por aluno.
- Igrejas e templos religiosos devem diminuir sua capacidade, de 30% para 10% do público, ou 30 pessoas, dependendo do espaço.
- Restaurantes devem funcionar das 9h às 22h, até às 23h para delivery.
- Hotéis sem o selo do turismo, 40% da lotação, com o selo de turismo, 60% da capacidade.
- Buffets estão vedados, exceto se um funcionário executar o serviço (como já ocorria anteriormente).
- Observação de dois metros entre meses e grupos com, no máximo, seis pessoas por mesa.
- Comércio pode funcionar das 7h às 20h, no entanto, toda a empresa que tiver mais de três funcionários, deverá trabalhar com a capacidade reduzida pela metade.
Confira a transmissão completa:
Inicialmente, Gonçalves destacou que dos 31 casos ativos, até o momento da live, apenas dois estavam internados na Santa Casa, nos leitos de isolamento, enquanto um pedritense, caso suspeito, está na UTI, no entanto, outros cinco leitos estão ocupados por pacientes de fora. “Sou contrário às medidas que estão sendo tomadas pelo Governo do Estado”, salientou. Ele complementa que já há medidas claras de combate ao Covid-19, assim, cabe a população seguir os protocolos preventivos.
O Governo do Estado ainda suspendeu o sistema de cogestão, onde as regiões poderiam, sob determinados critérios, flexibilizar alguns setores. Gonçalves avaliou como um erro do Executivo Estadual. “Me sinto inconformado com essa situação. Não quero e não vou permitir, se em algum momento, Governo do Estado, nos determinar que sejam fechadas as portas do comércio”, afirmou, muito embora tenha dito, também, que o município tenha que acatar as determinações estaduais. “Sei que muitas pessoas querem se sentir protegidas, mas não é mais papel do prefeito passar essa proteção (…), se em 10 meses as pessoas não aprenderam a viver com essa pandemia, me desculpem, mas vai ser uma desmoralização essas medidas que estão sendo impostas agora, como por exemplo, proibir que as pessoas permaneçam nas praças e nas ruas, porque a Brigada Militar não tem efetivo para controlar isso e a Prefeitura não tem efetivo e não vai fazer esse papel”, enfatizou.
Ademais, o prefeito rechaçou que um suposto aumento de casos tenha relação com o processo eleitoral. “Eu não tive Covid e nenhuma das pessoas que estavam conosco positivaram para a doença”.
Crítica à Famurs
Mário teceu críticas à Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs), que segundo ele, não realizou um enfrentamento ao Governo do Estado, tendo em vista que são os gestores locais que conhecem a realidade de seus municípios. “Neste momento, o governador não pode me dizer se eu tenho que abrir ou fechar uma sala de aula, se o meu comércio tem que fechar às 20h”, complementou, pontuando que os gestores locais deveriam definir essas regras, no entanto, reconheceu que é necessário ampliar o trabalho fiscalizatório e orientativo.
Município recorreu isoladamente
O secretário Daniel explicou que o município, embora encaixado em uma região com outras quatro cidades – Bagé, Aceguá, Hulha Negra e Lavras do Sul –, recorreu, no que era possível, desde que se cumprisse dois requisitos, quanto a internações e óbitos. Diante da internação de pessoas de outras regiões, era possível recorrer, dentro dos critérios. O objetivo era permanecer na bandeira laranja para dar continuidade para algumas atividades que estavam em processo de retomada.
Limitações gerais
- Os esportes coletivos, de acordo com os protocolos definidos para a bandeira vermelha, tem suas atividades suspensas - academias podem funcionar, desde que respeite o distanciamento de 16m² por aluno.
- Igrejas e templos religiosos devem diminuir sua capacidade, de 30% para 10% do público, ou 30 pessoas, dependendo do espaço.
- Restaurantes devem funcionar das 9h às 22h, até às 23h para delivery.
- Hotéis sem o selo do turismo, 40% da lotação, com o selo de turismo, 60% da capacidade.
- Buffets estão vedados, exceto se um funcionário executar o serviço (como já ocorria anteriormente).
- Observação de dois metros entre meses e grupos com, no máximo, seis pessoas por mesa.
- Comércio pode funcionar das 7h às 20h, no entanto, toda a empresa que tiver mais de três funcionários, deverá trabalhar com a capacidade reduzida pela metade.
Confira a transmissão completa:
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