No total, a SES tem 687.105 doses da Astrazeneca reservadas na Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi), em Porto Alegre, para dose 2 (D2). As demais doses serão distribuídas mais perto da data de conclusão do intervalo do próximo lote, que fecha em 23 de julho. Na próxima remessa de Astrazeneca que chegar ao Estado, ainda ficarão reservadas 77.530 para alcançar o quantitativo de imunizantes da D2 que vence em 23 de julho.
Quanto a Pfizer, até o início de agosto não há intervalo entre doses fechando 10 semanas. Na próxima remessa que chegar ao Estado, deverão ficar reservadas 108.930 doses desse fabricante.
A organização da aplicação das segundas doses, assim como das primeiras, é de responsabilidade dos municípios, que podem escolher a melhor estratégia para atingir o público-alvo em cada situação.
De acordo com a secretária da Saúde, Arita Bergmann, o adiantamento do intervalo entre doses não prejudicará o calendário vacinal estabelecido pelo governo do Estado. A previsão de vacinar 100% da população maior de 18 anos com pelo menos uma dose de vacina contra a Covid-19 é 20 de setembro. “Queremos celebrar que o Rio Grande do Sul é o Estado que mais aplica a primeira dose no país, graças à mobilização da população e da organização dos municípios”, disse a secretária.
O novo intervalo entre doses
A decisão de reduzir de 12 para 10 semanas o intervalo entre a dose 1 e a dose 2 da Astrazeneca e da Pfizer foi tomada na segunda-feira (12), durante reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), com representação do Estado e dos municípios.
O objetivo é garantir melhor resposta imune para a variante delta, uma vez que foram detectados dois casos suspeitos desta cepa no Estado. As amostras foram enviadas para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, e os resultados devem sair até sexta-feira (16). Apenas uma dose da vacina é pouco efetiva para essa variante.
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