Foto: Felipe Dalla Valle / Palácio Piratini |
No sábado, foi registrada a venda de 7.178 ingressos. No domingo, até as 19h, foram mais 11.769. Embora houvesse previsão de chuva, o tempo colaborou e permitiu que os expositores restabelecessem o contato direto com o público. No Pavilhão da Agricultura Familiar, no sábado, a comercialização alcançou R$ 201,9 mil.
Nos primeiros dois dias da feira, que ocorre até 12 de setembro, as pessoas puderam perceber a adoção de protocolos de saúde. Foram orientadas a usar máscara, higienizar as mãos e manter o distanciamento social. “Estamos presenciando um clima de alegria, um ambiente positivo. Os expositores nos dizem que estão felizes por estarem aqui e vemos que os visitantes estão tendo um bom comportamento”, avaliou a secretária da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Silvana Covatti.
Também para a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Cynthia Molina Bastos, essa largada do evento deixou uma boa impressão, lembrando que, entre as ações realizadas, há atividades educativas com o público. “O reforço dos monitores está sendo muito importante para que todos possam aproveitar o passeio com segurança”, acrescentou Cynthia.
Agricultura familiar
Conforme a comissão organizadora do Pavilhão da Agricultura Familiar, a comercialização de R$ 201,9 mil no primeiro dia da Expointer é resultado da venda feita pelas agroindústrias (R$ 164,2 mil), cozinhas do pavilhão (R$ 13,7 mil) e pelo artesanato (R$ 24 mil). Para o diretor do Departamento de Agricultura Familiar e Agroindústria da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Flávio Smaniotto, a expectativa para o primeiro dia foi superada. “Este resultado confirma o clima de retomada”, avaliou.
As artesãs expositoras Eraci Terezinha Schwert e Nilva Elsner Schwert, de Candiota, estavam satisfeitas com o movimento. “Como não tem tanta gente no parque, não dá tumulto aqui dentro do pavilhão e as pessoas conseguem ver com calma nossas peças”, disse Nilva. Elas trabalham com lã, confeccionando casacos, acolchoados, ponchos, meias e outros artigos. “Continuamos produzindo durante a pandemia, mas as vendas caíram porque não havia feiras. Está sendo muito bom este retorno”, acrescentou.
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