Neste Novembro Azul, mês em alusão à saúde do homem, a
Secretaria da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul chama a atenção para os altos
índices de mortalidade masculina por doenças crônicas não transmissíveis. Os
dados fazem parte de um diagnóstico elaborado pela SES que reforça a
necessidade de fortalecer o cuidado e as informações sobre acesso aos serviços
de saúde para a população masculina.
Segundo dados do Sistema de Informação de Mortalidade
(SIM), do Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade prematura, ou seja, entre
30 e 69 anos, de homens no Rio Grande do Sul por agravos não transmissíveis
(diabetes mellitus, neoplasias, doenças cardiovasculares e doenças
respiratórias crônicas) é 42% maior do que a da população feminina.
Em 2022, a taxa estimada foi de 362,7 para cada 100 mil
habitantes no Estado, sendo de 427,8 para homens e de 300,5 para mulheres.
Entre as macrorregiões de Saúde do Estado, a Sul apresenta as maiores taxas de
mortalidade, tanto na população masculina (542,6 por 100 mil) quanto na
feminina (392 por 100 mil).
A maior diferença entre homens e mulheres é percebida na
macrorregião dos Vales, onde a taxa de mortalidade dos homens é 54% maior –
sendo 457,9 por 100 mil entre os homens e 296,8 por 100 mil entre as mulheres.
No Brasil, dados levantados até setembro deste ano sobre a
Atenção Primária demonstram que somente 33% dos atendimentos realizados são
para homens. No Rio Grande do Sul, o número é de 35%.
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