Na semana passada, pais de alunos da escola municipal Dr.
José Tude de Godoy denunciaram as condições precárias dos ônibus que foram contratados para fazer o transporte dos alunos. Cabe ressaltar
que o prédio da escola está passando por reformas e, com isso, a Prefeitura
alugou um espaço na zona central para acomodar as instalações da escola.
O assunto veio a público durante o Panorama geral da
Rádio Upacaraí, onde muitos pais de alunos da escola Tude encaminharam fotos
dos veículos e manifestaram preocupação quanto às condições dos veículos. Uma
das reclamações referia que uma das portas do ônibus não estava fechando por
completo e já teria ocorrido situações em que o veículo transportou as crianças
com a porta aberta. Além disso, crianças com idades entre quatro e seis anos
estariam sendo transportadas sem cinto de segurança, pois os dispositivos
estariam inoperantes, o que poderia causar algum ferimento em caso de frenagem
do veículo. Alguns pais declararam que já tinham relatado a situação junto à
Secretaria de Educação, porém não obtiveram resposta concreta.
De acordo com o secretário de Educação, Marco Antônio
Rodrigues, a empresa teria sido notificada verbalmente e, dias após,
formalmente. Segundo ele, um componente da porta do veículo já havia sido
consertado, bem como já teria ocorrido a substituição dos cintos de segurança.
Marquinhos ressalta que o contrato prevê que haja penalização à empresa caso
ocorra alguma situação semelhante, assim como a rescisão do contrato em caso de
reincidência.
O secretário afirmou que o trajeto da escola Tude de
Godoy até o local onde as aulas ocorrem é de cerca de 2,4 km. Segundo ele, o
pai de um aluno teria relatado excesso de velocidade dos veículos durante o
transporte dos alunos, o que não teria sido comprovado através dos tacógrafos
dos ônibus.
Marquinhos reforça que a empresa da cidade de Caçapava do
Sul foi contratada através de dispensa de licitação – em razão da urgência no
processo – apresentou toda a documentação dos veículos e precisa realizar
vistorias nos ônibus a cada seis meses, conforme prevê a legislação.
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