A determinação retira o alimento proteico da lista de isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e preocupa o setor avícola gaúcho. O temor é que, com a exclusão do ovo da cesta básica do Estado, aumentem as dificuldades de produção nas granjas, haja indisponibilidade do alimento ao varejo e consequente elevação no preço ao consumidor.
De acordo com o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), José Eduardo dos Santos, a medida vai contra o decreto federal nº 11.936/2024, publicado no Diário Oficial da União (DOU) em 6 de março.
“É muito importante que toda a população gaúcha apele ao Executivo de modo que esta decisão de excluir o alimento ovo da cesta básica dos gaúchos seja revertida”, apela a Asgav.
O tema foi alvo de reunião com os secretários da Casa Civil, Arthur Lemos, de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, no início do mês. “Já pedimos a suspensão do decreto e o governo prometeu avaliar a questão até 20 de março”, revela Santos. E também recebeu apoio do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha da Assembleia Legislativa, deputado Elton Weber. Em ofício ao governador Eduardo Leite e ao líder do governo no Legislativo, deputado Frederico Antunes, Weber solicitou a prorrogação imediata da entrada em vigor dos decretos que oneram os setores de proteína animal do RS.
CORREIO DO POVO
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