Mais um espaço voltado ao conhecimento está tomando forma na Região do Pampa gaúcho. Trata-se do Instituto de Formação do Pampa, idealizado pela Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola (Agptea) que vem fazendo investimentos na área de Minas do Camaquã, em Caçapava do Sul (RS). Uma das metas principais do Instituto será exercer o planejamento e realizar programas e projetos de educação voltados ao meio ambiente, à agricultura, à agroecologia, à educação ambiental e para a geração de trabalho e renda, assim como contribuir para o desenvolvimento da cidadania.
Já na fase de construção do seu estatuto, o Instituto terá a função de congregar diversas atividades relacionadas e aplicadas na região do Pampa, entre elas, a agroindústria e os plantios, “e tudo que, no futuro, venha a ser implantado neste espaço”, conforme relata o presidente da Agptea, explicando que será composto por associados, pessoas físicas e jurídicas. De acordo com Fritz Roloff, com mais esta ação, a entidade está dando continuidade ao projeto criado para aquela área. “O Instituto de Formação do Pampa estará atrelado à Agptea, será um braço da entidade, com novo CNPJ, para que possa melhor gerenciar as atividades relacionadas ao Pampa”, enfatiza.
O Instituto de Formação do Pampa irá oferecer palestras, oficinas, seminários, exposições e as culturas relacionadas à agricultura, aos plantios, principalmente de noz-pecã e também de oliveiras. “E, no futuro, a ideia é instalar um lagar para a produção de azeite, assim como uma casa do mel. O Instituto será referência na certificação do mel orgânico, com o selo Sabor do Pampa, inclusive para a validação à exportação”, comenta.
Roloff ressalta, ainda, que o Instituto de Formação do Pampa, para se manter, estará se enraizando no sistema produtivo para que possa arrecadar recursos, sejam eles através de projetos, de organizações públicas e privadas, de doações ou de prestação de serviços para terceiros. “A arrecadação não visa fins lucrativos, mas novos investimentos que busquem o desenvolvimento econômico e social, principalmente, levando em conta a segurança alimentar, a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. Todas as atividades que ali forem sendo realizadas, sempre terão o cunho social, nunca o lucro, pois uma entidade filantrópica sempre deve ter como meta gerar o bem comum, avançar em seus propósitos para que esteja inserida em sua comunidade e ali, sim, desenvolver os seus projetos”, finaliza.
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