**Matéria publicada oficialmente na edição impressa de sábado, dia 10
Passado o período de convenções partidárias, Dom Pedrito já tem um quadro definido para as eleições municipais de 6 de outubro. Os eleitores pedritenses vão escolher quem serão os 13 vereadores, além do prefeito e vice. Este ano, a cidade voltará a ter uma eleição polarizada, com apenas dois candidatos.
De um lado, Diego da Rosa Cruz, o Guiga, vereador por um mandato, atual vice-prefeito, empresário e com histórico familiar ligado à política. Guiga, como é conhecido, tem como vice na chapa a servidora pública municipal e empresária Luciane Rodrigues Moura, que ocupou a Secretaria de Planejamento durante a gestão do prefeito Mário Augusto. O Progressistas está coligado com o Republicanos, Podemos e o Partido Democrático Trabalhista (PDT). Este último é parceiro das gestões do Progressistas desde 2016, quando Mário Augusto foi eleito prefeito pela primeira vez.
Do outro lado, representando a oposição, está o veterano da política Quintiliano Machado Vieira, médico e produtor rural, que foi prefeito de Dom Pedrito por duas vezes, além de deputado estadual e secretário de Estado. Surpreendentemente, ele se coloca à disposição para mais uma eleição, tendo como vice na chapa Sérgio Roberto Vieira, advogado, radialista e vereador por vários mandatos, uma das figuras mais conhecidas da política pedritense. Inicialmente, Sérgio Roberto havia sido anunciado como cabeça de chapa, mas pouco antes da convenção houve uma mudança, colocando Quintiliano como candidato a prefeito e Sérgio Roberto como vice.
O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) forma aliança com o PSB, PL e União Brasil, com o objetivo de retornar ao Palácio Ponche Verde.
A última eleição com apenas dois candidatos à majoritária em Dom Pedrito foi em 2012, ocasião em que o prefeito Mário Augusto foi derrotado pelo frentão formado pelo MDB, elegendo Lídio Dalla Nora Bastos e Adriana Lara. Em 2016, a eleição contou com três candidaturas, incluindo um candidato do Partido dos Trabalhadores (PT). Já em 2020, ano marcado pela pandemia, também houve três candidaturas, uma delas do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).
Portanto, as eleições de 2024 deverão ser marcadas pela polarização. Os candidatos poderão começar a fazer campanha política oficialmente a partir do dia 16, próxima sexta-feira.
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