Inicialmente, os resultados seriam divulgados nesta quinta-feira (21)
(Foto: Metrópoles/Reprodução)
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços
Públicos (MGI) anunciou, nesta quinta-feira (21), que os resultados finais do
Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) devem ser divulgados em 11 de
fevereiro de 2025.
O adiamento está previsto no novo cronograma
anunciado pela pasta. Inicialmente, os resultados seriam divulgados nesta
quinta-feira (21)
De acordo com o MGI, a União firmou acordo judicial
para garantir a continuidade do concurso, a partir da reabilitação de 32.260
novos candidatos para a correção da prova discursiva. Todos os candidatos já
habilitados permanecem no certame.
O acordo evitou a eliminação dos candidatos que
deixaram de marcar o gabarito ou a frase no cartão de resposta. A regra está
contida no item 9, letra "f", do caderno de provas, diante da
possibilidade de se identificar o tipo de prova por outros critérios.
O tratado também garante a correção, em quantidade
equivalente a dos candidatos de ampla concorrência, das provas discursivas e
redações de candidatos concorrendo a vagas reservadas para negros que atingiram
a nota mínima.
Devido ao acordo, houve a necessidade de se
estabelecer um novo cronograma para cumprir todas as etapas previstas para o
chamado Enem dos Concursos.
Outra situação incluída para garantir a correção de
provas é a retificação dos editais dos blocos temáticos de número 4 (Trabalho e
Saúde do Servidor) e de número 5 (Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e
Direitos Humanos) para o cargo de Analista Técnico de Políticas Sociais (ATPS),
que atuarão na gestão de políticas públicas.
O Ministério da Gestão esclarece que a maior parte
dos 32,2 mil candidatos que ficaram habilitados para a correção da prova
discursiva está relacionada ao número de provas discursivas corrigidas para
candidatos de cotas raciais para pessoas negras.
Esta correção do edital incluiu a prova de títulos
como etapa classificatória e garante a equivalência com os pesos previstos no
edital do Bloco 2 (Tecnologia, Dados e Informação) para o mesmo cargo.
Com o acordo, foi necessário estabelecer um novo
cronograma para cumprir todas as etapas previstas no chamado concurso.
Confira abaixo o novo cronograma do CNU:
- 25/12/2024
– divulgação dos resultados das provas objetivas para os candidatos
incluídos;
- 4 e
5/12/2024 – envio de títulos;
- de
6/12/2024 a 10/01/2025 – análise de títulos;
- 9/12/2024
– divulgação das notas preliminares das provas discursivas e redações;
- 9 e
10/12/2024 – interposição de pedidos de revisão das notas das provas
discursiva e redações;
- 20/12/2024
– divulgação do resultado dos pedidos de revisão das notas das provas
discursivas e redações;
- 23/12/2024
– convocação para o procedimento de verificação da condição declarada para
concorrer às vagas reservadas aos candidatos negros;
- 6 a
10/01/2025 – perícia médica (avaliação biopsicossocial) dos candidatos que
se declararem com deficiência;
- 11 e
12/01/2025 – procedimento de verificação da condição declarada para
concorrer às vagas reservadas aos candidatos negros e indígenas;
- 15/01/2025
– resultado preliminar da avaliação de títulos;
- 15 e
16/01/2025 – prazo para entrar com recurso contra resultado preliminar da
avaliação de títulos;
- 17/01/2025
– divulgação dos resultados preliminares da avaliação da veracidade da
autodeclaração de candidatos concorrentes às vagas para negros e indígenas
e da avaliação biopsicossocial de quem se declarou com deficiência;
- 17 e
18/01/2025 – prazo para interposição de recursos quanto aos resultados
preliminares da avaliação da veracidade da autodeclaração prestada por
candidatos concorrentes às vagas reservadas para negros e indígenas e da
avaliação biopsicossocial dos candidatos que se declararem com
deficiência;
- 11/02/2025
– divulgação do resultado dos pedidos de revisão das notas da avaliação de
títulos;
- 11/02/2025
previsão de divulgação dos resultados finais.
O acordo judicial foi homologado no Tribunal
Regional Federal da 1ª Região (TRF1) entre membros da União, do Ministério
Público Federal (MPF), da Advocacia-Geral da União (AGU), além da Fundação
Cesgranrio, contratada como banca examinadora do certame.
O compromisso ocorre após candidatos terem movido
ações judiciais questionando a não correção da prova de quem se autodeclarou
negra e atingiu nota de corte; e, ainda, falta de prova de título pra cargo de
Analista Técnico de Políticas Sociais (ATPS), no bloco temático 5, do CNU. As
informações são do site de notícias Agência Brasil.
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