Executivo rescinde contrato com empresa e planeja nova licitação para obras de pavimentação

Obra na rua Bento Gonçalves avançou pouco, gerando queixas dos moradores. Foto: arquivo



Desde o ano passado, diversos esforços foram realizados para tentar retomar obras de pavimentação em Dom Pedrito, que estavam sob responsabilidade da Construtora Soncini. Membros do Legislativo promoveram reuniões e tratativas para ouvir a empresa. No entanto, apesar das tentativas de avanço, foi necessário rescindir o contrato.

A secretária adjunta de Planejamento, Gestão Estratégica e Meio Ambiente, Carolina Silva, confirmou a informação à reportagem do Folha. “Os contratos de pavimentação com a empresa Soncini foram rescindidos. Os projetos estão sendo reprogramados e novos processos licitatórios estão sendo elaborados. As situações críticas estamos resolvendo, junto à Secretaria de Obras, de forma paliativa. Todas as medidas legais foram e ainda estão sendo tomadas”, destacou a adjunta.

Com a rescisão do contrato, o município deverá realizar novas licitações para pavimentação de trechos como a rua Dr. José Tude de Godoy, no bairro de mesmo nome, a rua Bento Gonçalves no bairro Getúlio Vargas e um trecho da rua Allan Kardec. Moradores da rua Bento Gonçalves, no trecho entre as ruas Sete de Setembro e Bezerra de Menezes, já haviam alertado sobre a morosidade das obras. Recentemente, funcionários da empresa chegaram a iniciar trabalhos no local, mas os avanços foram mínimos.

A construtora Soncini, além de problemas nessas obras, possui histórico de morosidade em outros projetos de obras públicas. O próprio Ginásio Municipal, inaugurado recentemente, enfrentou diversos problemas durante sua execução.

Com a rescisão contratual, questiona-se se a empresa será impedida de participar de novos certames no município. Segundo Carolina Silva, o Executivo está concentrado na elaboração de uma nova licitação para os trechos mencionados, de modo a dar continuidade às obras de pavimentação.

É importante ressaltar que os trechos em questão eram pagos conforme o avanço das obras. Portanto, os recursos destinados aos contratos rescindidos permanecem no caixa do Executivo e poderão ser utilizados nos novos processos licitatórios.

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