O final de semana foi marcado pelo Carnaval de Rua 2025. Mesmo com a possibilidade de chuva na primeira noite, e diferente da maioria dos vereadores e representantes do Executivo que preferiram curtir os festejos no Cassino, milhares de pedritenses se reuniram no entorno da passarela do samba para prestigiar os foliões.
No sábado (1º), a noite foi marcada por atrasos, e a última agremiação desfilou por volta das 4h da manhã. No mesmo dia, foram entregues os troféus de participação aos sete blocos e às duas escolas de samba que participaram do evento. No domingo (2), o desfile transcorreu de forma mais fluída, terminando um pouco mais cedo, por volta de 3h, mas foi marcado pela ausência do prefeito Guiga e da vice-prefeita, Luciane Moura. A falta dos chefes do Executivo foi justificada por compromissos pessoais.
Outra ausência sentida foi a do secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação, Cultura e Lazer, Marco Antônio Rodrigues. Ao Folha, ele alegou que “já tinha uma viagem programada”, mas disse ser “um apaixonado por carnaval”, tendo feito parte do Bloco Malandros da Rio Branco. A pasta foi representada, nas duas noites, pelo diretor do Departamento de Esporte e Lazer e organizador do evento, Glécio Cruz, e pela Diretora de Cultura de Dom Pedrito, Julieta Farinha.
Dos 13 vereadores eleitos no município, apenas três foram vistos no evento: Willian Bueno e Mara Brum, que pisaram na avenida junto às suas agremiações, e Heberson Collina, o Méxo, que em ambas as noites permaneceu até o fim do festejo no espaço destinado às autoridades e à imprensa.
Desvalorização
Presente nas duas noites do Carnaval, a reportagem do Folha conversou, de maneira informal, com integrantes de diferentes agremiações. Apesar da alegria de poder pisar na avenida, todos relataram o mesmo sentimento de desvalorização pela ausência das autoridades que, em tempo de eleição, prometem fomentar os festejos na Capital da Paz, mas, que depois de eleitos, preferem curtir a folia em outros municípios.
Segurança
Responsável pelo patrulhamento da Brigada Militar, ao lado do tenente Henrique Rocha, o sargento Wagner Ceretta destacou que na primeira noite tudo ocorreu dentro da normalidade, exceto pela apreensão de um objeto cortante junto a um homem nas proximidades da Praça General Osório. Ele foi liberado após o registro de um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência).
Já na segunda noite de desfiles, um novo TCO foi registrado após um homem ser abordando portando arma branca. Além disso, os policiais precisaram intervir em uma ocorrência de lesão corporal em função de uma briga generalizada entre homens e mulheres na concentração. O fato foi controlado pela Brigada Militar.
Balanço geral
Para o organizador do evento, Glécio Cruz, o evento é uma prioridade para a atual gestão. Ele reconhece que, no primeiro dia, o desfile extrapolou o horário previsto, mas que a correção foi feita já na segunda noite, com todas as agremiações respeitando o tempo estipulado de 30 minutos.
Ainda segundo ele, a folia foi um sucesso, recebendo diversos elogios e tendo transcorrido de maneira tranquila. Cruz também destacou que, para 2026, a ideia é retomar com os concursos entre agremiações. Atualmente, todas as entidades recebem troféus de participação no evento.
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