A Polícia Civil, por intermédio da DRACO de Bagé, com apoio de todas as Delegacias da 9ª Região Policial, bem como das regionais de Santana do Livramento, Uruguaiana, Santa Maria, Cachoeira do Sul, Santa Cruz do Sul, Pelotas e Rio Grande, bem como com a Brigada Militar (Força Tática, Serviço de Inteligência e BPChq), deflagrou operação Decolattus em Bagé e em Santa Catarina, realizando o cumprimento de 44 mandados de busca e apreensão e uma de prisão preventiva. Ao menos seis pessoas foram presas: uma em Florianópolis e cinco em Bagé, entre os presos está um advogado.
A investigação que embasou a operação teve início no mês de maio deste ano, após a prisão em flagrante efetuada pela Brigada Militar de indivíduo que armazenava um arsenal de armas de fogo (incluindo um fuzil Colt), bem como entorpecentes.
A partir de então, com o prosseguimento das investigações, descobriu-se que o indivíduo preso naquela ocasião integrava grupo criminoso atuante em Bagé e região, incluindo a participação de um advogado, tendo a Autoridade Policial titular da DRACO de Bagé, Del. Guilherme Nunes, representado pela expedição de 44 mandados de busca e apreensão e uma prisão preventiva, o que restou deferido pelo Poder Judiciário após manifestação favorável do Ministério Público.
Então, na manhã desta quinta-feira, um efetivo total de aproximadamente 250 policiais (entre civis e militares) deram cumprimento simultâneo a todas as ordens judiciais, resultando na prisão (até o momento) de seis pessoas, incluindo o advogado investigado, o qual possuía ilegalmente uma arma de fogo de calibre restrito.
Foram apreendidos diversos telefones celulares (cujos conteúdos auxiliarão no prosseguimento das investigações), bem como arma de fogo, munições e entorpecentes.
Ainda, no estado de Santa Catarina, foi preso preventivamente outro suspeito, o qual fugiu para o estado vizinho durante às investigações.
A ação visa desarticular grupo criminoso que atua no tráfico de entorpecentes e outros crimes, inclusive sendo uma resposta aos recentes homicídios ocorridos em Bagé que envolveram (todos eles) vítimas envolvidas no tráfico de drogas.
Posteriormente, as investigações deverão ser concluídas e remetidos os procedimentos respectivos ao Poder Judiciário, no prazo legal.
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