A Corsan inicia, nesta quinta-feira, 16, em Alegrete, Caçapava do Sul, Dom Pedrito e Santiago, o Plano de Prevenção de Perdas de Água 2025 da Regional Fronteira. A iniciativa tem o objetivo de diminuir o número de vazamentos não aparentes nas tubulações, que são aqueles onde a água acaba sendo absorvida pelo solo ou é desviada para galerias pluviais – por onde é drenada a água de chuvas.
Para localizar esses rompimentos ocultos, os técnicos utilizam um equipamento chamado geofone, uma espécie de ultrassom que emite sinais sonoros quando localiza escoamentos subterrâneos de líquido. Esse trabalho é feito entre a noite e a madrugada, quando as ruas estão mais silenciosas, o que facilita a escuta dos alertas feitas pelo equipamento.
As inspeções são realizadas por profissionais identificados com crachás e uniforme da Corsan. Eles também analisam os hidrômetros, aparelhos que fazem a medição do consumo de água. Quando o equipamento está instalado em pátio de residência, é solicitado o acesso ao morador para que seja feita a verificação.
Mas e a qualidade da água?
Moradores de diversos bairros de Dom Pedrito queixam-se da qualidade da água que é fornecida pela Corsan, que além do gosto lamacento, apresenta cheiro forte. Nossa reportagem contatou, no final de dezembro, a assessoria de comunicação da Aegea - empresa que adquiriu a antiga Companhia Riograndense de Saneamento – e questionou o porquê de tais características e se isso poderia afetar a saúde dos consumidores. Não obtivemos retorno desde então.
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